sábado, 13 de abril de 2013

Ministérios Públicos se uniram no "Brasil contra Impunidade". "Será um retrocesso para o Brasil", diz presidente do Tribunal de Justiça.


Representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público de Contas fizeram, na manhã desta sexta-feira (12), na sede do MPE, em  Maceió, um ato público contra a PEC 37.
A Proposta de Emenda à Constituição que pretende tirar o poder de investigação do Ministério Público, a PEC 37, está sendo amplamente discutida, durante toda esta semana, no país. O ato público foi uma mobilização nacional que aconteceu em vários estados simultaneamente.
Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, José Malta Marques (Foto: Michelle Farias/G1)Se PEC for aprovada, será um retrocesso para o
Brasi", diz presidente do TJ. (Fabiana De Mutiis/G1)
O Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador José carlos Malta Marques, diz que, se a PEC for aprovoda, o país vai perder muito com as investigações. "Isso é um retrocesso e o Brasil não pode se dar ao luxo de voltar no tempo", diz.
Por meio da investigação do Ministério Público, casos emblemáticos foram levados à Justiça e punidos, como o Mensalão. EmAlagoas, foi fundamental a participação do MP nas operações Carranca, Taturana e no esclarecimento da morte da deputada Ceci Cunha. Caso a PEC 37 venha a ser aprovada, a atuação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do MP/AL, por exemplo, será gravemente afetada.
Para o Procurador da República, Rodrigo Tenório, se a PEC 37 for aprovada, e segundo ele, há grandes chances de isso acontecer, a impunidade vai tomar conta do país. Ele diz ainda que este sistema de passar todas as investigaçõe para as polícias Civil e Federal é falho. "A polícia não consegue dar conta de investigar homicídios, que dirá crimes do colarinho branco", afirma.
Fabiana De MutiisDo G1 AL
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