terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Fecham-se as cortinas, encerra-se o espetáculo

O Estádio de Futebol "João de Brito Lira", sempre foi palco de grandes espetáculos futebolísticos. Grandes partidas ali aconteceram, a exemplo das lutas de titãs entre: Esporte x América, América x Auto Esporte, Auto Esporte x Esporte, Auto Esporte x Torres, Torres x América.
Estes últimos, foram protagonistas da última final ocorrida no mesmo estádio no domingo passado dia 04 de janeiro. Sem entender as razões nefastas, que levaram a um quebra-quebra, para não dizer um quebra pau, entre vândalos travestidos de torcedores, obrigando o arbitro encerrar a partida ainda faltando 15 a 20 minutos, premiando o América com o título de campeão(diga-se de passagem que nada tinha em comum com o citado vandalismo) e comemorou com todas as honrarias que há de direito.
Por outro lado (e não tirando os méritos dos vitoriosos em campo, pois os resultados confirmam e contra fatos não há argumentos! Contesta-se dentro do direito de bater os pés com força levantando poeira, mas que não modifica em nada o já consumado), foi-se os tempo em que o respeito pelos troféus só não eram maiores do que o respeito pela simbologia da vibração dos torcedores todas as vezes em que a bola balançava as redes configurando o gol.
Boas saudades dos belos dribles de Nadinho de Pedro Bem, dos carrinhos de Galego dos Correios, dos belos chutes indefensáveis de Fernandinho de Antonio Fernandes, das boas defesas de Tutú da Torres, das arrancadas de Zinho, a bola rolada depois do desarme de Nado sagueiro do Auto Esporte, das disparadas de Gilmar de Manoel Santino e da arte das jogadas clássicas de Zé da Pólvora. Tudo isso se resumia, no futebol respeito, das torcidas organizadas, das crianças, moças, senhoras que amavam os domingos a tarde no estádio João de Brito Lira.
O atual modelo pós moderno, chegou a nossa tão pacata e solidária Aroeiras. Os shows das grandes partidas de finais de campeonatos são submetidas a tapas e pontas pés, pela falta de segurança e respeito ao público presente, por acreditarem (os vândalos), na impunidade. Muito há de que se fazer para que o homem e a mulher de bem do nosso município, possa ter prazer em participar da vida de uma comunidade que está "morrendo" a muitos anos.
Desejamos melhoras para nossas autoridades constituídas. Que elas pensem melhor nosso município. Que o povo se organize melhor, através de clubs de mães, associações, sindicatos, cooperativas e passem a cobrar mais por sua rua, pelo seu bairro, pelo seu sítio, pelo seu distrito, pelo seu futebol e por seu município.
 É hora de nos ajudarmos, de andarmos de mãos dadas em direção do progresso e desenvolvimento do Aroeiras, sem cores partidária nenhuma, uma só camisa que vestirá todos os que amam nossa terra...vista-se de aroeirense e salve a nossa terra querida.
Por 
Tiago Daniel

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