“Sou um prisioneiro domiciliar, só saio de casa com a presença da Polícia Federal”, disse Couto. “Até para rezar a missa eu preciso de segurança”, acrescentou o deputado, que é padre da Igreja Católica.
Luiz Couto recebe ameaças desde junho de 2003, quando começou a investigar a ação de grupos de extermínio. “A Polícia Federal deve investigar quem são os mandantes, não basta pegar o matador, porque aparecem outros pra ocupar o seu lugar”, afirmou.
O receio dos deputados do PT aumentou depois do assassinato do advogado Manoel Bezerra de Mattos Neto, vice-presidente do PT em Pernambuco e assessor do deputado Fernando Ferro, em janeiro de 2009. Ele vinha recebendo ameaças por denunciar o crime organizado na Zona da Mata pernambucana.
A Polícia Federal evita dar detalhes de suas ações de proteção, mas confirma que atende a dois deputados. Questionado sobre os critérios para atender aos pedidos de proteção, o órgão não se pronunciou.
· Portal Luiz Couto. (fonte)
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