Penso que devo começar este texto pelo seu sentido mais óbvio: refletir, pensar, problematizar a dimensão histórica – por que não dizer simbólica? – desse dia/data que se iniciou à poucos minutos. Ao leitor, adianto, não pretendo produzir um texto de “história” (conhecimento), se se entender por história o resultado do que se chama de operação historiográfica em que se articulam um lugar social, os procedimentos de análise próprios ao estatuto disciplinar e por fim a escrita de um texto, a saber, uma narrativa. O que não implica dizer que nossa escrita/fala seja mera divagação imaginativa/ficcional e que não assuma uma postura subjetiva/objetiva para pensarmos algumas questões inquietantes ao campo da história e do seu objeto, a saber, o homem no tempo.
Devo dizer que, na condição de leitor do tempo, no dia/data de hoje não pude me abster de pensar, refletir e (re)conhecer um objeto de estudo específico para mim, a saber a cidade de Aroeiras, mas que, antes de sê-lo, é principalmente um espaço de experiência, de vivências, de sociabilidade que me permitiu (re)conhecê-lo em muitos dos silêncios de seu passado e que, em grande medida, me permitiu senti-lo naquilo que sou enquanto sujeito histórico/temporal. Com e sobre esse espaço, ao longo de minha vida, caminhei, senti, experienciei, habitei, consumi. Ele é parte de mim. Como pretensão, ouso afirmar, desejo que esse sentimento seja igualmente presente no leitor que conosco pretenda seguir caminho.
No entanto, neste exercício, para além de refletir e (re)mememorar pretendo também incitar reflexões. Ao leitor, não peço que siga caminho conosco ao chamado ponto final, aliás, do ponto de vista metafórico, ousamos dizer que não pretendemos fechá-lo com um ponto, ao que se diz, “final” de modo que tomemos este texto como uma via transitável de idas e vindas... De chegadas e partidas... Caminhos e descaminhos... Peço, se possível, como que numa leitura folheada, o leitor sinta o enredar de uma escrita que se propõe refletir, problematizar, mas também agradar e divertir.
Era uma vez...
O dia de hoje. Uma sexta feira que poderia ser tão comum como tantas outras em nossa cidade. É possível (re)memorar! Muitos acordam cedo... O dia nem chega a raiar. A rua central. Ah! A rua central... Parece se encher de vida logo cedo. Afinal, a data é esperada por muitos, inclusive comerciantes. Estamos no início do mês. E não um mês qualquer... É dois de dezembro: Natal, final de ano, décimo terceiro... A expectativa é de boas vendas... É sinal que os mercados ainda na primeira metade da manhã estarão cheios. Os bares, restaurantes, sorveterias, as lojas de roupas, sapatos, de móveis, de cd´s, dvd´s, farmácias, barbearias, enfim, toda uma materialidade urbana e útil parece animar-se em uma mesma sinfonia de expectativas. A cidade se movimenta.
O banco! Ah! O banco... É melhor nem falar... Mas sejamos ousados... Dissemos, o dia hoje é também para (re)memorar. Então? Ah! Sim... O banco... Sempre lotado nesses dias. Bem cedo muitos esperam suas portas abrirem. Ih... Final de ano? Melhor esperar ficar um pouquinho mais tarde! Muitos esperam essa data para praticar, digamos, manobras ilícitas. Sobre isso, podemos também recordar. Mas deixemos para outro dia.
Há um tempo atrás, ainda me recordo, era cedo quando o relógio dava o sinal: era hora de ir para o velho CEDUC... Devo dizer, tentar me (re)conhecer enquanto sujeito histórico. Isso é possível? Nesse tempo, o caminhar pela substancial brisa do recém nascer do sol, me fazia escolher um lado específico da calçada que alinha, a partir da década de 1950, a antiga Rua do Comércio, atual Antônio Gonçalves. Antônio Gonçalves? Seria aquele Sr. que, creio, ainda no final do século XIX realizava verdadeiras “festas populares” em sua residência – uma das primeiras – construída não muito longe do olho d’água do Aricuru? Ou seria aquele que, sempre aos domingos, “organizava verdadeiras excursões ao serrote de Torres” onde se divertiam rolando pedras? Penso: dias de festa e sociabilidades aqueles, não? Quase esqueci. Será que é o mesmo Antônio Gonçalves que, juntamente com os “Souza e os Andrade”, organizou a primeira feira na localidade? Essa seria aquela feira que, desagradando a alguns, recebeu o nome de Catolé dos Souza? Enfim.
Estamos convictos de que as ruas da cidade têm mesmo uma escrita. Ou mais que isso, inscreve o lugar. Uma “topos/grafia”, para usar o termo grego, que pode muitos nos informar sobre a sua história. Sua escrita no tempo. Que dirá o velho Pedro. Aquele que era comerciante. Começou suas atividades em 1925. A “Loja Soberana” com sortimentos e venda de brins, chita, laquê, toalhas e “chapéos”, muitos trazidos da capital à disposição dos aroeirenses. Mas, creio que o Sr. Pedro de Andrade, como era conhecido por muitos de seus contemporâneos, aroeirense nascido no final do séc. XIX (1898), ficou também conhecido por reunir uma série de informações históricas e memoráveis sobre a cidade. Começou suas incursões escriturárias ainda nos idos da década de 1950/60 quando produz e lança o “esboço histórico e geográfico do município de Aroeiras” em parceria com o poder executivo local. Desde então, “Aroeiras sua História” (1981) e “Aroeiras sua Origem” (1984) foram publicados.
Pois é, certa vez, corria a década de 1960, provavelmente pela manhã, o então vereador Pedro Paulo de Andrade, eleito pela UDN, usou a palavra na plenária do legislativo e congratulou o prefeito Joaquim Antônio de Andrade pelo “grande melhoramento” em ter “emplacado” as ruas da cidade. Rua Pe. Leonel Franca! O Sr. Pedro deve ter tomado algum tempo em suas pesquisas sobre esse “personagem” que nomeará a Rua da Matriz. Seriam lugares de memória como que desejassem mesmo serem lembrados? Na época, o ex-comerciante, “historiador” e vereador era também presidente da Câmara. Essa empreitada, acreditamos, envernizava o status citadino que a cidade deveria assumir, principalmente após 1953.
1953? Pergunto: por que, principalmente, após essa data? Ah... Até certo tempo essa questão não receberia um porque possível. Mas, devo lembrar que nesse contexto alguns moradores locais falavam em emancipar a cidade. Muitos diziam, torná-la “independente” de Umbuzeiro. Afinal, os seus laços com essa última estendiam-se desde as primeiras décadas do século passado. Longos anos. Passou de povoado a Vila em 1936. Nesse mesmo ano recebeu o primeiro sistema de iluminação pública e privada fornecida à motor. Uma festa entre os moradores. Acreditamos que muitos “curiosos”, personagens ilustres e demais convidados assistiram ansiosamente o motor ligar e a luz se fazer. Uma novidade em ternos de conforto. Era o efeito “automação”. Uma maravilha moderna. Um fato noticiado com entusiasmo pela “A Imprensa”. Mas, será que todos os antigos moradores locais mantiveram contato direto com tamanha melhoria? Enfim, o certo é que foi recepcionada diferentemente por muitos.
De um modo ou de outro, supomos que muitas dessas conquistas materiais e transformações urbanas/administrativas pelas quais passou Aroeiras ao longo daqueles anos, possam ter animado alguns homens de letras e políticos locais e da região em torno do que chamavam de emancipação política da cidade.
Suposições a parte, é possível enfatizar uma certeza: a UDN e o PSD, partidos majoritários na política nacional desde a instauração do bi-partidarismo decretado por Vargas em 1937, tiveram um papel substancial nessa história. Muitas memórias recordam que “passaram por aqui com uma ‘lista’ para o povo assinar dizendo que era para emancipar a cidade”. Depois, “outros vieram com outra como que para desmanchar a anterior”. E, um verdadeiro “movimento foi organizado pelos aroeirenses em prol da emancipação” lembra certa memória oficial. Cremos que é oportuno perguntar: quem dele realmente participou? Os desejos de emancipar partiam apenas dos interesses partidários, um contrário, outro a favor da “emancipação”? Ih... Quantas perguntas. Força do hábito. Ou seria do ofício? Outra pergunta? Oh... Melhor nem continuar. Porém, creio que podemos afirmar, para além do que supomos, o que todos já sabem... O fato de que a emancipação da cidade se deu efetivamente em 1953, por meio de um projeto de lei apresentado a Assembléia pelo Dep. Roberto Pessoa representante do PSD e sancionado pela Lei Estadual nº 980/53 assinada pelo governador em exercício João Fernandes de Lima em dois de Dezembro daquele mesmo ano. Neste caso, parece que o dois de Dezembro tem mesmo uma dimensão histórica. Poderíamos dizer simbólica? Ops! Sem mais perguntas...
Apenas mais uma... Por onde caminhávamos? Lembrei. Ufa! Quase me perdi no trânsito pelas temporalidades históricas. Viajei. E sobre isso posso afirmar o quanto pode ser infinita a trama de recorte/temas/histórias que a cidade pode nos oferecer. Cheguei a pensar que não mais (re)encontraria os fios de minha memória que, espero, também me permitam sempre poder lembrar. Aliás, acho que lembrei de Ariadne. De Teseu... Do Minotauro... Dos Gregos... Do labirinto... De tanta coisa que a história oficial nos conta... Mas lembrei principalmente dos fios, dos rastros, dos indícios e dos sinais. O que permitem? Talvez o caminhar pelo labirinto do tempo. (Re)conhecê-lo. Transitar, sem que se perca, pelas gélidas paredes do passado. (Re)animar os teimosos esquecimentos de nossa memória. E, sempre que possível, nos (re)conhecer no que de (in)visível o passado possa ter.
Certo poeta, talentoso e bastante conhecido nosso, (con)versou: “no silêncio das pedras há um sequestro da vida”. Eu diria, no silêncio do passado há sempre experiências vividas. Há vida que um dia foram presentes... Sentidos do que um dia foi. Vidas de sujeitos que em um dado presente, hoje passado, amaram, desejaram, sentiram medos, angústias, alimentaram sonhos, expectativas, frustrações, esperanças, deseperanças... Enfim, atribuíram sentido a uma dada realidade. Vidas que podem ser para sempre silenciadas e/ou ganhar referencialidade em nossas tramas narrativas. Acessadas em nossas lembranças... Ganhar espaço em nossa memória.
Chego a pensar que seria essa uma sólida convicção que anima o historiador, ou um leitor do tempo, que move a história (conhecimento), a saber, a insolvente dívida para com o (re)conhecimento dos mortos do passado. Essa dívida requer que pensemos que esses sujeitos um dia viveram e que o passado, assim como o nosso presente, também foi habitado, vivido, sentido experienciado. De modo que o seu silenciamento/esquecimento ou a sua omissão pode acarretar no seu duplo sepultamento. Sabemos que o passado não volta mais. Porém, a dimensão do vivido no tempo e sobre o tempo remete o (re)conhecimento histórico ao ter acontecido, ao que um dia foi o outro em dada espacialidade. Ih... Acabei falando do ofício. Ou dos sentimentos que também o move.
Mas, retomando de onde caminhávamos... Ah! Recordo... Geralmente à sexta feira... De manhã cedo o rumo à espera do ônibus para Campina Grande era tomado pela calçada onde, também em épocas passadas, instalaram o primeiro aparelho telegráfico do então povoado das Aroeiras. Faz tempo... Corriam os primeiros meses da década de 1920. Mas, quando de minha caminhada, recordo que não faz muito tempo, não mais pude encontrar o Sr. Neco Luna gritando naquele lado da rua, como se estivesse se comunicando com o mundo exterior. Certo tempo atrás, me perguntaria, quem era esse homem? O que fazia? Creio que o Sr. Neco e os seus serviços ficaram no passado, mas naquela calçada, minha memória recorda-se de outro senhor, o Sr. “Severino” que, bem cedo, sempre sorridente, com “uma para contar”, de sandálias no pé, de flanela no ombro (seria vermelha?), organizava alinhadamente seus sapatos em um “pé” de calçada.
Afinal, como hoje, era início de mês... O freguês, sempre exigente, queria sempre o melhor. Sua idade indicava que provavelmente acompanhou os eventos políticos que hoje deveríamos nos fazer (re)conhecer, relembrar, festejar. Teria vivido esse tempo e, quem sabe, assinado a lista em favor da emancipação? Seria membro do movimento em favor da emancipação? Ou será que, como outro conhecido nosso também de cabelos brancos, brincalhão ao seu modo, meio sertanejo meio aroeirense, cheio de histórias, muitas contadas ao “pé” do mastro do Colégio Estadual, ouvia apenas falar, de longe, nos bares sobre essa tal emancipação? Ao primeiro, talvez não tenhamos tido tempo para perguntar-lhe. Contudo, a sua geração, talvez nos ateste uma certeza: ele existiu, viveu, sentiu, significou... Marcou... Ao segundo, por dois breves encontros em certos finais de tarde, ao sol baixinho que avermelhava a ruela da Bela Vista, tivemos a satisfação de ouvir sua voz. E, a partir dela, poder narrar. Ambos, pode-se dizer, atestaram certa infinitude no tempo na medida em que marcaram o espaço pelo curso do próprio tempo.
Enfim, ao tentarmos (re)conhecer um vivido passado e ouvir as vozes que dele ecoam e gritam fazendo quebrar todo o seu silêncio, talvez, possamos ilumina a solidão existencial a qual denuncia que uma experiência vivida por alguém não pode ser transmitida tal como ocorreu para mais ninguém. Requer afirmarmos, como o fez certo filósofo da linguagem e “historiador” da hermenêutica, se a nossa experiência no tempo é privada, singular e subjetiva, “algo se transfere de uma esfera de vida para outra. Este algo não é a experiência vivida, mas sua significação. A experiência vivida, como vivida permanece privada, mas o seu sentido, a sua significação, torna-se pública”. Ouvir as vozes do passado e dar a elas o seu lugar no tempo e no espaço se faz uma necessidade no dia (tempo) de hoje.
A nível local, essas vozes estão interligadas às nossas próprias vivências. Algumas delas, não ficaram apenas no passado. Mas ecoaram em um dado presente criando representações passadas e (re)animando memórias. Quem não se (re)conhece nas narrativas poéticas “das brincadeiras de criança do sobradinho da rua onde eu nasci”? Ou quem nunca ouviu as histórias de Zé da Maleta?.. Ou dele deu uma carreira?.. de Zé da Gaita e seu transporte “traçado”, pronto para abastecer a cidade com seus tambores cheios de água. Personagens reais, visíveis, que um dia viveram, habitaram, construíram, consumiram a cidade, a Aroeiras de um dado tempo.
Mas a cidade que hoje se mostra visível, também nos informa do que um dia tinha de invisível, imaginário, lendário, fantástico. Pode nos falar de seus habitantes (in)visíveis, da comadre que não se pode falar o nome. Que habita as cercanias aos arredores da cidade. Seu assovio fininho e a sua risadinha baixinha sumindo na mata atestam seu rastro sutil, quase que invisível. Imaginação? Mentira? Tomemos o conselho de uma antiga moradora local, ouse descobrir. Depois, nos passe as informações... Também desejamos saber... Sempre de casa, preferencialmente apenas sentido o cheiro de flores, sem urtiga e tranças no cabelo... E o lobisomem... Ah, o lobisomem esse fazia algumas vítimas... Seriam mesmo vítimas?
Outros falam da retreta... E lembram, como fez um antigo alfaiate local, com a Praça e a TV, a retreta quase que acabou... A Praça... Ah... A praça... Como não lembrar de Souto Maior, (re)lembra um ex-prefeito em nosso tempo, “que entrou para a história como um prefeito que trabalhou quase sem recursos”... O açude do Jucazinho, à época, abasteceu muitas residências... Remodelou o mercado... Nessa época, diz certo projeto de Lei, as sobras de materiais deveriam ser revertidas para a construção do Clube Recreativo Aroeirense. Outro local de encontro e sociabilidades. Penso que os livros de Ata local pode igualmente nos informar sobre a cidade.
Construiu” o muro decorativo para encobrir a pedreira central “embelezando o centro da cidade”. A praça central. Lugar de encontro e sociabilidades. Iluminada, quase sempre animada ao “som” que saia dos alto-falantes que nela foram instalados. E a TV? Uma aparelho que se ouvia apenas falar. Vista pela primeira vez no Rio de Janeiro por um aroeirense que por lá passou. Uma novidade. Quando de sua chegada em nossa cidade, muitos se apertavam por entre portas e janelas para ver a imagem da “bicha”. Depois foi instalado um aparelho na praça. Tornou-se pública. Tinha um tal de repórter Éresso, lembra nosso antigo alfaiate, que dava a notícia do mundo todo. Certamente, a praça deu um novo verniz a “nova” cidade. Afinal, naquela rua, antes desconfigurada, em terra batida, palco das animadas e movimentadas corridas de argolinhas e vaquejadas nas décadas de 1930/40, a partir daquele momento se encontrava certo alinhamento e materialidade urbana. As imagens atestam.
Sobre as “imagem”, dialogando com a prática historiográfica, deve-se dizer que costumam ter uma dimensão indiciária que, igualmente, muito pode nos informar sobre nossa(s) cidade(s). E algumas são indicativas. Lembro que muitas, distribuídas e “enquadradas” em alguns prédios da cidade em nosso presente, remetem, cremos, a recepção desses instrumentos e equipamentos modernos por parte de muitos moradores locais. O cinema, por exemplo, é provável que tenha sido apropriado de tal forma que certos moradores locais introjectavam os personagens reproduzidos na tela pelas películas. Neste caso, em épocas passadas era possível, quem sabe, caminhando pelas ruas da cidade nas décadas 1950/60, encontrar personagens trajados a lá atores de filmes de Fair Western, ou de faroeste como eram conhecidos, em destaque da influência do cinema norte-americano a partir da década de 1920. Ou ainda, com sorte, ao passear pelas ruas do passado urbano aroeirense, era possível se deparar como o “Zorro” e seu cavalo preto, vestido com traje a rigor.
Enfim, (re)conhecer essas histórias é talvez creditar que temos sim uma dívida para com o passado, para com aqueles que viveram em um dado tempo. Ouvi-los, requer pensarmos em certa redução dessa dívida impagável. O que nos remete a um compromisso e um dever, a saber, o de contar o que aconteceu ouvindo suas vozes e o de não decretar o seu duplo sepultamento. Por fim, penso que hoje seria mesmo um dia como outros. Mas creio que é também um dia para (re)memorar, festar, refletir, contar e narrar sobre o que um dia foi para talvez nos (re) conhecermos no que somos hoje. Um dia para não esquecer.
Ih... Acabei esquecendo... Mas foi da hora... Acabei de ver pela janela... O sol já deu os primeiros sinais de vida... Ouço os pássaros... (Re)memoro imagens... E ouço um silêncio recorrente... Não é mesmo uma sexta feira, início de mês, como outras... Feriado local? Para alguns... Casinhas me espera... Não me permite esquecer... Não esqueçamos de lembrar nossa dívida. De (re)conhecer... Muitas foram as lacunas... Memórias que não foram acessadas... Histórias que não foram lembradas... Talvez intencionalmente... Como que convidassem a continuar... Porém, demos os primeiros passos... Cabe a você continuar...
BLOG AROEIRAS HOJE
REPORTAGEM: Msc. Iordan Queiroz Gomes
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