A reunião aconteceu na comunidade Pedro Velho, na escola Estadual, localizada no município de Aroeiras. Além dos que habitam em Pedro Velho, há ainda pessoas nas comunidades de Melancia, Cajá (Itatuba) e Costa (Natuba), totalizando aproximadamente 4.500 famílias vivendo em agrovilas, sem água, sem estradas, sem assistência médica e sem meios razoáveis de produção agrícola, pois as terras antes cultivadas ficaram submersas e não houve desapropriação fundiária para a retomada das práticas produtivas rurais.
O movimento fez um breve histórico da situação dos atingidos desde o inicio da construção da Barragem, que não foi ouvida em nenhum momento, está sendo ouvida agora devido a sua inserção na organização popular.
Sentimos que o governo é sensível pelo problema que o estado nos causou, mas, sabemos que só sensibilidade não resolve, temos um grande desafio de manter a população organizada para que nossos direitos sejam garantidos., afirmou, Osvaldo Bernardo da silva, nossos direitos só a luta faz valer.
Foram encaminhados os seguintes pontos para agora:
Que o estado priorize água de qualidade para as famílias onde já existe adutora, no caso da comunidade de Cajá em Itatuba e Pedro Velho no município de Aroeiras.
O estado faça recuperação das estradas de terras melhorando o acesso dessas comunidades para os respectivos municípios atingidos.
Providencie segurança nas comunidades.
Melhore as condições de uma única escola que existe nas comunidades atingidas que está localizada em Pedro velho.
Que libere o recurso do convenio que o estado tem com a Articulação do semiárido (ASA-PB) para que seja feito as cisternas de placas nas comunidades atingidas.
FONTE MAB-AROEIRAS-PB
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