segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

UMA HISTÓRIA QUE SE REPETE.




Contabilizar os anos em que a seca acontece em nossa região, seria como tirar doce da boca de crianças, já não há mais fenômeno, simplesmente é uma estiagem que geograficamente acontece todos os anos e que faz parte existencial da vida do nordestino.
O maior desafio será encontrarmos um caminho que possibilite o entendimento de que a seca é convivência, apenas isso... Tem se falado durante anos em utilizar mecanismos de combate a seca, mas se compreendeu que não se combate, se convive! Chegaram até em inventar um avião que estimulava as chuvas no Nordeste. Não deu muito certo, mais parecia filme de ficção.
Se partimos para a raiz do problema, descobriremos que os recursos destinados para o Nordeste, desde a invenção da "Industria da Seca", que passou pelos programas de emergências dos finais da décadas de 80 e meados de 90, onde eram distribuídos um feijão duro de se cozinhar e uma mísera quantia em dinheiro para boa parte da população fazer nada, dentro de um terreno que nada tinha. Mas não podemos esquecer que tudo isso passava pelas mãos de quem havia programado todas essas parafernalhas de soluções, a classe política!   Inventaram para essas distribuição de fundos com o nome de pobreza, beneficiava a minoritária classe burguesa, o DNOCS.
Através de diques, vários povos, a milhares de anos atrás, levaram água para várias populações, em um territórios com dificuldades superiores aos atuais, e com tecnologia bem menos avançadas.
Buscar a solução em Deus, que acima de tudo tem nos dado inteligência suficiente para encontrarmos o caminho certo e escolhermos o melhor para nosso povo. O discernimento para escolhas dos dirigentes. O país tem escolhidos seus representantes. A poucos, os dois grandes poderes legislativos (Câmara Federal e Senado Federal) escolheram seus dirigentes, e diga-se de passagem que para nossa sorte, os dois são nordestinos. O do primeiros o Deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, que ha 42 anos desfila dentro do parlamento brasileiro. Para o segundo outro nordestino de Alagoas Renan Calheiro, também do PMDB, que fez carreira política e é hoje um homem de acento garantido no parlamento.
O que teria de mais excelente nesses nomes para nós nordestinos, que esperamos advir dos homens autorizados por Deus e emanados pela maioria da população um pouco de sabedoria para gerir os recursos aos tão sofridos homens e mulheres da seca, se não fossem a carga de irresponsabilidades na péssima administração do erário público, se utilizando de meios exclusos para obterem propinas e se darem bem em detrimento de uma população que ao longo da história política de cada um deles a cada quatro anos sufragam seus nomes nas urnas dos Estados a quais representam.
O gado quase extinto, a palma já não se encontra com facilidade, os barreiros continuarão secos a espera das promessas de Deus virem a ser cumpridas nas vidas sofridas. A história se repete todo ano com a seca e a cada quatro anos com as mesmas caras, das câmaras mirins aos grandes parlamentos. Deus dá aos homens o direito de escolha e nós escolhemos.
Tiago Daniel.
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