MAIS UM PROJETO NEUTRALIZADO. MAIS UM ANO PERDIDO. ATÉ QUANDO?

Procuro entender como existem pessoas que estão aqui na terra para dificultar a vida de muitos, enquanto seria muito mais prático faciliatar, pois só assim poderiamos ter um mundo mais justo, igual e sem tanta pobre espiritual.

Minha palavras acima, são reportadas as enormes barreiras que temos encontrados em nosso cotidiano. Como tem sido dificil olhar para o agora imaginando o amanhã. A nota fiscal do professor é o sucesso de seus alunos, e não tem coisa mais magnífica de poder ver um de meus alunos com uma boa aprovação na vida. O salário de professor, não é essas coisas, nosso estímulo esta an vontade de muitos de percorrer horas se deslocando pelas dificeis estradas até a escola, para assistirem nossas aulas. Mas, as barreiras não acabam aqui e nem essas citadas são os piores motivos para se desacreditar na educação desse país. O pior são as barreiras levantadas, muitas vezes por pessoas que acreditamos, pois estamos ali na mesma missão.

Esta semana, em um dos mais constrangedores momentos de minha vida profissional, foi obrigado a renunciar a incrição de minha escola (pois aqui foi aluno, sou professor e foi diretor, com muito orgulho), no PROJETO MISSÃO PEDAGÓGICA NO PARLAMENTO, da Câmara Federal, - que tive a oportunidade de participar como aluno de Direito e desejava que meus alunos tivessem o prazer que tive -, por falta de duas declarações, que são obrigatória e de cunho restritamente administrativo: Uma assinatura da direção da escola, no termo de conhecimento da participação do professor no projeto e uma outra - um absurdo -, declaração de tempo de serviços em sala de aula. Essa última me consta 23 anos, sendo 18 como efetivo em função.
Infelismente a escola ficou fora do projeto este ano, as incrições terminaram hoje, dia 14/05/2012. Procurei o órgão superior, registrei procedimento administrativo, na esfera administrativa, registrarei procedimento civil para dar responsabilidade civil a quem de direito, encaminharei abertura de procedimento ao MP, pois se trata de um trabalho com jovens matriculados na escola pública que terão uma atividade fora do horário escolar, onde se levará conhecimento de Noções de Direitos, o ECA, Civil, Penal, Adm, Ambiental, Direitos Humanos, Direitos Eleitorais e o local de trabalharmos esses assuntos é sim na escola com acompanhamento fora dela.
Peço desculpas pelo desabafo. Volto a afirmar. Não desejo cargos eletivos e quero que me confundam, por se tratar de um ano de eleições. Apenas me sinto as vezes impossibilitado, amarrado, oprimido,  vendo o desenvolvimento acontecendo em outras localidades e quando temos oportunidades de realizarmos em nossa terra, somos tolhidos.
Até quando vamos aguentar isso. Eu continuarei trabalhando com meus alunos no Projeto Web Rádio Sala Cidadã Acredito em Deus, no meu trabalho e nos alunos, bem como na educação. Esperando um dia poder dividir a alegria de me reencontrar com um de meus ex-alunos e abraça-los pela pouca contribuição que demos na sua vida profissional. Como já o fiz em muitas oportunidade.
Tiago Carvalho.
Blog Aroeiras Hoje