terça-feira, 22 de maio de 2012

Prefeitos da Paraíba denunciam o comércio ilegal de água no interior e dizem que não aceitam Frentes de Emergência

Prefeitos - 482O presidente da Famup, Buba Germano, anunciou na manhã desta terça-feira (22) que os prefeitos paraibanos não aceitam a instalação de “Frentes de Emergência” como forma de amenizar os efeitos da seca este ano. A Famup reuniu os prefeitos da Paraíba na manhã de hoje na sede do Sebrae para encontrar uma solução de convivência com a seca.
Um dos maiores problemas dos municípios, atualmente, é o comércio ilegal de água junto à população. Em Picuí, por exemplo, estão vendendo água mineral à população por preços exorbitantes. “Isso é um crime, mas o povo não tem outros caminho”, diz Buba.
Buba disse que a Famup defende uma solução tripartite, onde o governo federal, governo estadual e os prefeitos devem encontrar as soluções e fazer os investimentos. “Com relação a seca os problemas dos municípios são diferentes e devem ter ações diferentes”, explica Buba.
Segundo Buba Germano, existem municípios que não precisam de carro-pipa para fazer o abastecimento das populações. Já outros necessitam de abastecimento através de pipa. “Nós queremos limpeza de açudes, perfurações de poços, etc”, avisa o presidente da Famup.
Os prefeitos que estiveram na manhã desta terça-feira na Famup estão assustados comm os problemas que a seca dests ese ano vem causando. O maior problema, no entanto, é o do abastecimento humano. “Muitas comunidades estão andando mais de 10 quilômetros para conseguir água para beber”, disse o prefeito de Taperoá, Deoclécio Moura.
O governo da Paraíba, segundo Buba Germano, quer apresentar até a próxima sexta-feira sua proposta de convivência com a seca.
FONTE.
 Por ZÉ EUFLÁVIO
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