terça-feira, 1 de maio de 2012

SOMOS TODOS TRABALHADORES, MAS O QUE COMEMORAR?

Em relação as comemorações que se estendem pelo mundo, no que se refere ao dia do trabalho, ou trabalhador, como queiramos denominar, podemos afirmar não termos muito para brindar neste dia, não quero com isso aqui dizer que dentro desse processo de evolução em que passa o país, nós enquanto povo  não evoluímos. Ai era ser muito hipócrita em discordar do que estamos vendo. Até mesmo por que se tratar de modificações lentas. Basta darmos uma olhadinha para as manifestações de opiniões construídas pelos jornais, páginas de blogs, portais e outros meios.
Isso reflete um instante de evolução, principalmente através das manifestações expressas por todos os lados. Acredito que na parte geral o crescimento é pouco, mas ele existe. Frizemos o lado agrícola de nossa região. Fomos a principal bacia leiteira da região do compartimento da borborema; já não somos mais! O maior produtor de algodão; perdemos 98% na escala de 1 a 100! Tinhamos na década de 80, cerca de 17 a 20 homens da Polícia Militar no destacamento do Município; restam pouco mais de dez ou onze, não tenho certeza destes dados! Uma agência do BB com cerca de vinte e três funcionários lotados em Aroeiras; hoje com seis ou sete; com os assaltos, reduzidos para cinco e mesmo assim, em sua maioria, com o pedido de transferência!
Das evoluções destacamos alguns pontos como os desmembramentos das escolas da sede para as regiões nos sítios e vilas do Município, dos PSFs, do SAMU, dos inrumentos agrícolas à disposição do agricultores, dos seguros safras, das ajudas diretas nas contas, conjuntos dessas ajudas advindas dos governos Federal, Estadual e Municipal. Não nos interessa os méritos de analisarmos se justos os que trouxeram e injustos os que deixaram de buscar esses recursos. Trata-se do conjunto da obra do processo de evolução no que tange as comemorações no dia do hoje.
Ainda falta muita coisa para podermos celebrar uma comemoração digna. Primeiro passariamos pelo advento de que ainda temos um índice muito elevado de analfabeto funcional, ou seja, aquele que lê, escreve e não entede o que leu e muito menos o que escreveu. Segundo, demos vários passos para através, no quesito abastecimento d'agua, estamos vivendo os tempos dos carros pipas, sem contar que a pouco mais de 10 quilômetros temos uma barragem com capacidade 250 milhões de metros cúbicos de armazenamento de água e nos deparamos com cenas de pessoas utlizando água do açude da cidade, depósito de esgotos, para consumo próprio. Terceiro, ruas ainda sem pavimentação e esgotamento sanitário, característico dos anos 70 e quarto, me refiro aos Poderes constituídos escolhidos diretamente pelo voto. A esses um forte abraço e que suas consciências possam se fazer presentes nas lembraças em seus questionamentos logo após a renovação ou não dos cargos eletivos aos quais ocupam democraticamente até 31 de dezembro de 2012.
Se reconduzidos aos cargos, recebam meus parabéns, caso contrário, meus sentimentos pela reprovação e recusa de seus nomes nas urnas, o público entendeu que as horas trabalhadas durante seus mandatos não fizeram jus ao trabalho desempenhado por vocês.
Não encontrei uma imagem para ser postada, por razões óbvias. Este ano é uma ano eletivo e como se  trata de texto de comentários argumentativos sobre o dia do trabalhador em Aroeiras, me reservei em não trazer para o campo da política partidária.
Não temos muito o que comemorar.
Tiago Daniel.
Blob Aroeiras Hoje.
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