quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NAS ONDAS DAS ÁGUAS DE ACAUÃ.


Aproximadamente 70% da superfície terrestre encontra-se coberta por água. No entanto, menos de 3% deste volume é de água doce, cuja maior parte está concentrada em geleiras (geleiras polares e neves das montanhas), restando uma pequena porcentagem de águas superficiais para as atividades humanas. A água está distribuída da seguinte forma no planeta Terra:

- 97,5% da disponibilidade da água do mundo estão nos oceanos, ou seja, água salgada.
- 2,5% de água doce e está distribuída da seguinte forma:
- 29,7% aquíferos;
- 68,9% calotas polares;
- 0,5% rios e lagos;
- 0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água etc.).

O Brasil é um país privilegiado com relação à disponibilidade de água, detém 53% do manancial de água doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do planeta (rio Amazonas). Os climas equatorial, tropical e subtropical que atuam sobre o território, proporcionam elevados índices pluviométricos. No entanto, mesmo com grande disponibilidade de recursos hídricos, o país sofre com a escassez de água potável em alguns lugares. A água doce disponível em território brasileiro está irregularmente distribuída: aproximadamente, 72% dos mananciais estão presentes na região amazônica, restando 27% na região Centro-Sul e apenas 1% na região Nordeste do país.

Outro fator agravante é a ausência de saneamento básico nas residências da população brasileira. Atualmente, 55% da população não tem água tratada nem saneamento básico. Políticas públicas devem ser desenvolvidas para reverter esse quadro. Pesquisas indicam que para cada R$ 1,00 investido em saneamento, o governo deixa de gastar R$ 5,00 em serviços de saúde, ou seja, são investimentos que proporcionam qualidade de vida para a população e economia aos cofres públicos em curto prazo.

75% aproximadamente da barragem de Acauã, encontra-se dentro do município de Aroeiras, cerca de 10 km de distância do distrito de Pedro Velho, onde está localizado a Barragem que leva água para vários municípios, menos o nosso.


Olha só, já ouvimos falar tanto dessa problemática da água em nossas torneiras, que já não aguentamos tantas promessas e essas promessas e nada. Hoje a noite ao chegar em minha casa, me dirigi ao banheiro para um banho e água não tinha mais, na caixa de reserva, me dirigi a uma cisterna - depósito d'agua - peguei um balde e tomei banho. Essa é uma história comum de quem disponibiliza de alguns recurso e sofre menos. Mas ao acorda amanhã e ao abir meu portão, que dá para rua, com certeza encontrarei vária pessoas com latas em punho se dirigindo ao açude do jucazinho em busca do bem precioso, a água.

Amanhã dia 02 de desembro, estaremos comemorando 58 anos que nos tornamos indpendente de Umbuzeiro, "livres" para crecermos economicamente, criarmos nossos filhos, verem crescer, como assim o fizemos, ao vermos Zé da Maleta tocar o Hino Nacional em frente da Matriz, em seu funil, olhar para mercearia de seu Oscar e não entender como ele conseguia encontrar alguma coisa entre tantas ali existente, vê o mestre Felix tocar a alvorada por algumas ruas sem pavimentação. O som das notas musicais, já não entoam, muitas ruas ainda continuam sem pavimentação e muitas latas ainda são usadas para a busca de água que não chegam em nossas torneira pela via de 'NOSSA INDEPENDÊNCIA, POLÍTICA, ECONÔMICA e SOCIAL".

Avançamos, é verdade, isso não podemos negar, mas os passos são lentos, ainda engatinhamos na busca por pavimentaçãos de ruas, coisa da década de 70, o coreto já não mais existe, o solo é solitário do Maestro Gentil e seus fiés escudeiros, Zito Elson e outros. Mas apesar de tudo ainda amamos a nossa terra. 

Parabêns Aroeiras, que Deus nos dê um coração sempre apixonado, pois só,pela paixão encobrimos os erros que são copiados ao longo de sua história política.

Blog Aroeiras Hoje.
Tiago Daniel
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