domingo, 24 de novembro de 2013

UMA VISÃO REALISTA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL



Construir cidadania tem sido um dos maiores desafios da história de nosso país, principalmente quando as regras são quebras, gerando impunidades e proporcionando insegurança jurídica aos cidadãos que necessitam das mesmas para garantir uma boa convivência entre si.
Uma das causas, consideradas principais, que embasam a estrutura social e política de uma nação, é o acesso a educação de qualidade. Essa educação constitui pilar de desenvolvimento na vida dos seres humanos envolvidos nesse crescimento. Quando isso não acontece, as políticas públicas destinadas ao crescimento de um povo não geram prosperidade e harmonia social.
A história da humanidade nos mostra, com significância que uma nação quanto mais se investe em educação, mais desenvolvida ela se torna. Ao contrário daquelas onde crianças e jovens freqüentam as unidades escolares, muito mais para cumprirem uma etapa forçada de suas vidas, sobre a dura pena de terem que amargar a falta de alimentos em seus lares, ou até mesmo terem suspensos os repasses sócias do Governo Federal através das conhecidas bolsas misérias.
Nessa linha, as escolas caminham para promoção dos analfabetos funcionais, aqueles que lêem, mas não interpretam, não conseguem discernir, compilar interpretação das leituras exercidas. Os que não conseguem questionar absolutamente nada ao seu redor. Chegam a ignorar a democracia representativa e no momento do exercício de sua cidadania o substituem por escambo. Vejamos o que diz Bertold Brecht:
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio; depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. (Bertold Brecht)

O pensamento expressado na citação acima por Brecht representa o que a escola vem produzindo ao longo de sua existência como nação. Professores, alunos e educadores em geral, caminham na mesma direção. A formação de analfabetos funcionais tem sido a grande marca produzida nas unidades escolares publicas de nosso pais. Com isso, teremos sempre presentes, a fraude, a corrupção e a irresponsabilidades.
Concluímos assim que o problema do empobrecimento de uma nação encontra esteio nos bancos das escolas públicas. Será necessário repensar, inclusive, a formação dos profissionais de educação dentro das academias que pensam os futuros formadores de conhecimentos nas primeiras e segundas fases no ensino público deste país. Enquanto isso não acontece, a corrupção continuará reinando no seio das administrações públicas do Brasil.  
Por Tiago Daniel
Novembro/2013.

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