sábado, 26 de julho de 2014

AQUI EM AROEIRAS É ASSIM

Quando sonho ainda não estou dormindo. Quando durmo, paro de sonhar! Tem sido nesse norte que os meus pensamentos se voltam nestes primeiros dias de julho, quando o país, para cumprir um calendário eleitoral bienal (pois não deixa de ser uma cultura), com pouco mais de 90 dias, se prepara para executar uma eleição onde todos que desejam o exercício da cidadania irão às urnas escolher os representantes, que amanhã se tornaram nossos algozes.
O que tem nos chamado a nossa atenção para as eleições deste ano, é que, não existe regras delimitadoras  na condução do pleito eleitoral. Se elas existem, não se cumprem, como de costumes. Mais parece uma sala russa. Uma mistura de todas as cores, unidades pela maioneses.
A maionese aqui é o interesse pelo poder, que zomba a capacidade do entendimento humano. Não é que isso tudo que estamos vivenciando, seja coisa nova. Isso vem sendo negociado nos bastidores durante muitos anos! A coisa tem tomado essa proporção, que para muitos é comum enquanto para outros um verdadeiro absurdo, desde o instante em que nós taxativamente credenciamos os políticos de adjetivos pejorativos, nos esquecendo que somos nós os patrocinadores de tudo que estamos vendo.
Temos fugido como diabo foge da cruz quando se trata de falarmos sobre política. Tenho ouvido muitos afirmarem que política é coisa de bandido, que homem e mulher de bem não deve se meter com isso. Esquece esses que sãos os políticos que constituem leis, criam impostos, destinam recursos para construção e manutenção de hospitais, escolas, estradas, segurança pública e a ausência de pessoas de boa índole, de boa reputação e grande respeitabilidade social na política, faz crescer cada vez mais o número de políticos descomprometidos com a causa social.
Nada contra a união de várias lideranças políticas em apoiar um determinado candidato. Acredito apenas que é simplesmente uma falta de bom senso, ou até mesmo burrice, pois esquecem os mesmos que o povo, apesar de boa parte encontram-se leigos no quesito escolha, ainda temos o poder de escolha.

"O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado". Albert Einstein.
Blog Aroeiras Hoje 
Tiago e Caio Simplício
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