sábado, 19 de março de 2011

CÂMARA RECEBE NÚMERO CONSIDERÁVEL DA POPULAÇÃO.



No exercício fiel ao que presta as garantias constitucionais de direitos, parte da população de Aroeiras esteve presente à seção de ontem dia 18 de fevereiro de dois mil e onze, para assistirem o procedimento de votação do polêmico projeto do VALE GÁS.
Só que, segundo o funcionário e secretário da Câmara, Sr. Evandro Cavalcante, nada do que ocorreu ontem, em relação ao projeto VALE GÁS, não tinha relevância administrativa nenhuma, visto que o projeto já havia sido rejeitado na seção passada pela maioria dos vereadores daquela casa e só poderá ser apreciado novamente, depois de uma nova roupagem e um novo projeto.

 Os ânimos em alguns momentos ficaram exaltados, mas tudo dentro do esperado, não houve o que se diziam por ai que haveria tumulto e outras agitações. O que se pôde notar foi a falta de conhecimento por parte da Presidência da Câmara, de algumas garantias de direitos constitucionais. O primeiro dele: O direito de locomoção, que está presente no Art. 5º dos Direitos Fundamentais, nas garantias contidas na 1ª Geração; o segundo, o direito de manifestação popular, que a lei maior também nos assegura; terceiro, a livre expressão da imprensa em coberturas de um evento desse porte e de interesse da coletividade. Elencaria aqui vários princípios feridos naquela oportunidade, mas nada que possa desabonar o exercício das reuniões extremamente importantes de um poder que foi no pais a porta para a democracia, que nada é mais que a contra mão de pensamentos.
Os fatos isolados não fere a dignidade dos que estavam ali por livre direito de exercício de suas cidadanias, sejam os políticos, exercendo suas obrigações que lhes foram conferidas através do voto para representarem dignamente os interesses da coletividade, contida na soberania da divisão dos três poderes e que é cláusula pétrea, art. 60 da Constituição Federal de 88, bem como qualquer cidadão que por interesses difusos estavam ali, inclusive toda a imprensa local, alguns com tarja preta na boca para protestar contra abusos ali cometidos.
Não iremos fazer desse momento mais um dos tantos polêmicos que se tem visto por ai, mas, é preciso que se tome providências precisas para que se faça conhecer nossos direitos expressos na Cosntituição Federal e que deve ser uma cartilha dentro dos poderes constituidos para ser o berço do direito da população, principalmente daqueles que não às conhecem.
Precisamos mudar rapidamente nossos conceitos de direitos e deveres, o desconhecimento deles tem alavancado atrasos e uma enorma gama de pobreza por esse país que pretende chegar ao topo de uma das maiores economia do mundo. Isso terá de passar pela reeducação, política educacional, para que possa verdadeiramente ver nosso município crescer, nosso estado brilhar e nosso país ser respeitado como deve ser.
 Por outro lado, nós nos deparamos diante de tantas lutas por interesses que as vezes nos foge o nosso entendimento, pois ultrapassa o senso comum, nos deixando perplexos, a simpatia dos funcionários daquela casa, sua senssibilidade, dai nós reparamos que vai do mais simples ao mais importante cargo daquele ente federado, pois diante de tanta angústia, gritos, discursos longos nós encontramos o sorriso da funcionária Suely distribuindo café, chá e água aos presentes. Parabéns aos funcionários.
O que também nos chamou atenção foi o fato do chefe do executivo se fazer presente à seção, ovacionado e aplaudido  quando da sua chegada e se portou como um verdadeiro estadista, atento as criticas que lhes eram feitas por parte da oposição sem esbolsar qualquer tipo de manifestação. Manteve-se durante toda o evento ao lado do povo, sentado na platéia atento as falas dos vereadores.
Ao término da seção, já no lado de fora, fez um pronunciamento, ateve-se a elogiar em primeiro a coragem da população de  sairem de suas casas para acompanharem as votações realizadas na Câmara Municipal, pois segundo ele, só assim o povo pode saber quem são os que trabalham em defesa da população. Lamentou mais uma vez o descompromisso de alguns vereadores com o interesse público, pois o projeto que não aprovaram tem um interesse maior que é a necessidade daqueles mais carentes e que se encontram hoje sem poder receber um beneficio por pura incoerência política e até abandono das prerrogativas do vereador, que é de defesa dos mais carentes e necessitados.
Reportagem: Caio Simplício e Tiago Daniel.

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