PELAS CURVAS DO TEMPO.

Já se foram muito anos até a data de hoje e o olhar amistoso para as bandas do Açude de nossa cidade, não traz mais o brilho a que se destinou no instante de sua construção. Muitas histórias foram narradas ali, desde as antigas serestas, ao passeio matinal e ao entardecer. As árvores e os peixes, não resistiram ao zombar do esquecimento de muitas administrações, a água se confunde com o esverdeado ludo que acumula em seu entorno, provocado pelos dejetos jogados através de esgotos a céu abertos que jorram em seu bacio.
As lembranças de uma infância ao ar puro no seu balde, nos traz a saudades de tempo bons onde o meio ambiente era respeitado.
O que se esperar dos tempos vindouros. Talvez alí pudesse ser construído a tão sonhada pista de caminhada, ou a esperada praça de lazer em cima de seu balde, péssimo e sem conservação, pouca iluminação e quando chove, não possibilita o tráfego de pessoas.
O mundo dá muitas voltas e nessas curvas, o tempo passa e se a história não se encarregar de registrar os grandes momumentos, nossa futura geração, não terá a oportunidade  de diferenciar o que se encontra em ruínas, para o que era belo.
Blog Aroeiras Hoje.
Foto; Severino Candido.
Tiago e Caio Simplício.